sábado, 30 de maio de 2020

Provas Circunstanciais



👨 “Me prove (William) a inexistência de qualquer coisa que você considere inexistente; não me refiro a Deus.”
[Comentarista no Face]

  A questão ficou mal formulada, mas penso que entendi.
  É vidente que algo que não existe não pode ser provado de nenhuma maneira.
  Mas como confirmar que algo não existe se não procurarmos?

  Não falo de sair por aí atrás de qualquer ilusão/imaginação, mas se há suspeitas coerentes merece ser investigado.

  Vamos falar de “provas circunstanciais”?
  São aquelas que se baseiam em indícios e deduções.

  Indício vestígio; sinal; indicação

  Dedução análise lógica utilizada para construir argumentos, utilizando premissas para obter uma conclusão.

  Exemplo:

  Não conhecemos nenhum gene que provoque a homossexualidade.
  Pode ser que ele não exista.
  Mas como explicar que alguns humanos desde muito cedo renegam o sexo com o qual nasceram?
  Antes até de ter uma influência significativa do meio.
  O ambiente mais importante para uma criança é o reproduzido pelo pai e mãe que em geral são héteros.
  Se o meio fosse determinante, filhos de héteros seriam héteros.

  É coerente/lógico deduzir que a homossexualidade também seja.
  
  Vamos desistir de procurar o tal gene?
  Simplesmente aceitar (afirmar) que ele não existe?




  


Equação do Ateísmo

  O domínio dos espiritualistas nesse planeta é um fato inconteste.
   Se segundo os ateus não é devido a inteligência dos crentes ... alguma força nos ajuda.
   Chegamos a uma equação de segundo grau com dois valores mais prováveis para x.

X¹ = Espiritualistas são mais inteligentes, superiores.
(Melhor adaptados)

X² = Alguma força desconhecida interfere para que a superioridade ocorra.
(Formas de vida que chamamos de espíritos)





 👨 “William Robson, você diz que pra provar algo devemos procurar, investigar, que se há suspeitas coerentes merece ser investigado.
  A pergunta que te faço é: quanto tempo essa investigação deve durar?
  Sim, porque se pesquisa a existência de QUALQUER divindade, desde o início dos tempos, te pergunto, quando é a hora de entender que uma pesquisa não tem futuro?”
[Comentarista]  
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  Essa é uma decisão muito pessoal, pela qual sempre tenho muito respeito.
  Não importa se concordo com o momento ou não.

  Se um ateu acredita que todas as possibilidade já foram esgotadas, respeito.
  Se o agnóstico tem dúvidas eu respeito.
  Se o religioso tem certeza baseado em suas experiências pessoais, crença ou tradição, eu respeito.

  Mas como a pergunta foi direcionada especificamente a mim...

  Não posso me dizer ateu, porque admito a possibilidade de outras formas de vida que chamamos de espíritos existir.

  Não posso me dizer agnóstico, porque não sou “neutro”, minha “aposta” é que alguma interferência externa a humanidade acontece.

  Não posso me dizer religioso porque não sigo nenhuma religião e aposta não é certeza.
  Admito a possibilidade de tudo não passar de acasos, coincidências, o Universo é tão imenso, podemos ser uma incrível “singularidade”.

  Me declaro Livre Pensador.
  Mantenho minha mente aberta para qualquer hipótese que faça algum sentido.
  Sou pragmático, me ocupo mais de política, economia e civilidade, mas se aparece algum debate “existencial”, participo.






                                                                      

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