segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Amapá

   

  Levar energia de maneira satisfatória a região Norte, historicamente tem sido complicado.
  Podemos aproveitar a triste ocorrência do apagão para debatermos de maneira adulta o que é preciso fazer.
  Todos temos interesse que essa região se desenvolva e para isso é preciso boa infraestrutura.

  A solução para o nortista não pode ser vir para o sudeste inchar as cidades.

  É importante que cada brasileiro tenha condições adequadas de vida na região que nasce.

  Eletricidade, água, estradas, internet, saúde, escolarização, segurança.

  Ao invés de ficar brigando por privatização ou estatização deveríamos debater bons projetos.

  A principio eu defendo empresas privadas.

  Cabe ao "Governo" (gente técnica que realmente entende do assunto) avaliar a viabilidade da obra, do impacto ambiental até se o custo final ao consumidor vai ser suportável.

  O Brasil tem tamanho continental, há regiões mais isoladas que precisamos pensar em soluções locais.

  Não dá para gastar bilhões em uma linha de transmissão só para levar eletricidade a um pequeno povoado.

  Enfim, nos tempos atuais eletricidade é um bem fundamental.

  Onde for viável privatizar privatizemos.

  Onde o Estado tiver que assumir, que seja feito,  fiquemos de olho para não virar cabide de emprego e esquemas de desvios de verbas.

  Crises servem para ver o que foi feito de errado e tentar corrigir.

  Tem aquela frase que sempre escrevo:



  "Não torça para o circo pegar fogo, debaixo da lona estamos todos nós."

 

  


  


 

  Como era antes?

  Vejam essa matéria de 2012

 

  “O governador busca uma saída política para salvar da falência uma estatal sob seu controle: a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA).

   Como o PMDB é o partido de maior influência no setor elétrico — e Sarney é um cacique da legenda —, Capiberibe ergueu a bandeira branca e pediu ajuda ao ­adversário histórico. Agora eles articulam juntos o resgate da empresa.

 

  Não é por acaso que a operação de socorro segue pela via política.

  A CEA é uma daquelas estatais arcaicas que ainda subsistem no Brasil.

  No aspecto técnico, é um desastre.

  Mais de 39% de toda a energia que a estatal distribui para as 160 000 residências e empresas em Macapá e outros 13 municípios é desviada.

 

  Nesse critério, a CEA só fica atrás da concessionária do Amazonas, que tem 40,5% de perda. Também é a segunda no ranking nacional de interrupção de energia.

 TEM UMA MÉDIA DE 57 APAGÕES POR ANO.

 

  Nesse item, entre as 64 distribuidoras do país, perde apenas para a paraense Celpa, uma empresa privada problemática pertencente ao Grupo Rede desde 2008. Com uma dívida de 2 bilhões de reais, a Celpa pediu recuperação judicial no fim de fevereiro.”

 

EXAME

 

  Privatizar não é uma garantia magica que tudo vai ficar perfeito.

  Mas estatisticamente dá melhores resultados.

 

 








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