Tanatose
Frank: Essa é uma palavra nova que eu vi numa mensagem do Facebook, esse é o nome que se dá para a habilidade de um animal fingir-se de morto.
Por brincadeira, eu pedi para o Copilot chamar de Facebook para a habilidade de um morto fingir-se de vivo, o texto dele saiu ótimo, mas o que era brincadeira me deixou bastante preocupado: como é que vou saber se eu já estou morto?
Copilot: “A tanatose, no reino animal, é uma estratégia de sobrevivência: fingir-se de morto para escapar de predadores.
No reino digital, porém, o fenômeno se inverte — e ganha contornos quase grotescos.
No Facebook, a tanatose se transforma em um teatro de aparências onde perfis inativos, memórias fossilizadas e interações automatizadas simulam uma vitalidade que já não existe.
É o palco onde os mortos fingem estar vivos.
A Ilusão da Presença
O Facebook, outrora vibrante, hoje se assemelha a um cemitério interativo.
Perfis de pessoas falecidas continuam ativos, recebendo felicitações de aniversário, sendo marcados em fotos, e até comentando — por meio de bots ou postagens programadas.
A linha entre o vivo e o morto se dissolve, e o feed se transforma num obituário disfarçado de timeline.
Memória ou Simulacro?
A plataforma se vende como um espaço de memória, mas o que ela oferece é um simulacro.
Os algoritmos reciclam lembranças, sugerem amizades com pessoas que já partiram, e revivem momentos que talvez devessem descansar.
A tanatose digital não é um mecanismo de defesa, mas de negação: uma recusa em aceitar o fim, uma tentativa de eternizar o efêmero.
A Vida Pós-Morte Algorítmica
Mais perturbador ainda é o uso de inteligência artificial para manter perfis ativos após a morte.
Mensagens póstumas, interações simuladas, e até avatares que continuam a “viver” em nome de quem já não está.
O Facebook se torna um necrotério social onde a morte não é fim, mas transição para uma existência automatizada.
Conclusão: A Rede dos Ressuscitados
Se tanatose é fingir estar morto para sobreviver, o Facebook é o lugar onde se finge estar vivo para não desaparecer.
Uma rede social que se recusa a morrer, mesmo quando seus usuários já partiram.
É o zumbi digital por excelência — não apenas porque abriga os mortos, mas porque insiste em parecer vivo quando já perdeu sua alma.
William: Realmente um texto muito "forte".
Mas eu coloco na categoria dos "Dramáticos" - Link
Eu sei que estou vivo e tenho interações diárias com pessoas que sei que estão vivas.
Me incomoda por vezes dar de cara (no Face) com algum parente ou colega já falecido.
Oculto a postagem imediatamente.
Eu não gosto, mas se tem pessoas que querem manter a lembrança ... deveriam ser proibidas em nome de quê!?
Defendo que haja uma ferramenta onde o perfil possa ser deletado.
O usuário deixa dois e-mails de contato, responsáveis por informar a Meta sobre o falecimento e se o perfil será ou não mantido, podendo ser deletado a qualquer momento (sem direito a reativação).
No mais, gosto muito do Face, espero que o Mark o mantenha.
Atualmente é bem democrático.
Gosto também da opção de não ter tanta limitação de caracteres.
VIDA longa e próspera!😉
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Redes Sociais - Link |
Cleiton: Para nenhuma surpresa minha, tive um papo cabeça com a IA do Zapp; parecia que estava falando com o Joabe!
A mesma ladainha de respostas, contra Bolsonaro...
E sempre me alardeava, que certas respostas eram complexas, então eu disse, mas, mesmo assim, Bolsonaro foi preso!
Com acusações complexas...
A Meta, é mesmo da esquerda!
Quando tiver paciência, vou fazer as mesmas perguntas, quais os crimes de Lula!
William: “A Meta, é mesmo da esquerda!”
Humm ... não é assim que funciona.
Entenda que a IA traz um denominador comum de tudo que está na Internet e ela tem acesso.
Você mesmo trouxe uma pesquisa onde a maioria é contra a anistia.
A IA de uma certa forma é a voz da maioria.
O Brasil “por enquanto” é de esquerda.
Os resultados da IA simplesmente refletem isso.
Cleiton: Em certos momentos e respostas, era melhor ter falado com o Joabe.
William: Você vê quantas curtidas ele tem e quantas eu e você temos?
Não se iluda com a “qualidade” do nosso povo.
Espero que melhore, mas observo a realidade, não o que eu queria que fosse...
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Me incomoda por vezes dar de cara (no Face) com algum parente ou colega já falecido.
Oculto a postagem imediatamente.
Eu não gosto, mas se tem pessoas que querem manter a lembrança ... deveriam ser proibidas em nome de quê!?
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https://williamrobsonfilosofia.blogspot.com/2025/10/tanatose.html
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