1 Ser enquanto ser: Aristóteles define a metafísica como a ciência que estuda o ser enquanto ser, ou seja, as propriedades fundamentais e universais de tudo o que existe.
2 Substância: Para Aristóteles, a substância é aquilo que existe por si mesmo e não em outro.
É a base da realidade e pode ser tanto material quanto formal.
3 Causa: Aristóteles identifica quatro tipos de causas que explicam a mudança e a existência das coisas: a causa material (do que algo é feito), a causa formal (a forma ou essência de algo), a causa eficiente (o agente que produz a mudança) e a causa final (o propósito ou fim de algo).
4 Potência e ato: Esses conceitos explicam a mudança e o movimento.
A potência é a capacidade de ser algo no futuro, enquanto o ato é a realização dessa capacidade.
5 Teologia: Aristóteles também aborda a existência de um ser supremo, o "motor imóvel", que é a causa primeira de todo movimento e mudança no universo.
Laura: “Avaliação na Amazon sobre a Metafísica de Aristóteles:
“Difícil demais, pois é necessário ter ou adquirir conhecimento prévio sobre os conteúdos do autor”.
Mas esse é exatamente o processo de estudo de uma obra filosófica!
William: Entendo seu ponto de vista.
Mas eu prefiro a “filosofia em si” e aplica-la nas situações atuais.
Para muitos “filosofar” é estudar a obra de pensadores do passado.
Nem todos tem esse interesse.
Aristóteles viveu cerca de 300 anos antes do nascimento de Jesus Cristo.
Quem tem curiosidade sobre sua biografia e entender a profundidade da sua obra ... tudo bem.
Eu mesmo, em uma fase li tudo que tive acesso sobre ele.
Porém, 2.300 anos passaram.
Coisas inimagináveis para Aristóteles, nós vivemos ou temos amplo acesso ao conhecimento.
Entender politica e economia atuais são mais uteis para nossas vidas.
E o que conta realmente vem a partir de 1500.
(Não leve essa data tão ao pé da letra, é só uma referência).
Laura: Seu argumento “para muitos filosofar é estudar a obra de pensadores do passado” possui um erro conceitual, pois essa atividade não é relativa ao filósofo e sim ao historiador da Filosofia.
Engana-se completamente quem afirma existir filósofos no século XXI.
Quanto ao “prefiro a filosofia em si e aplicá-la nas situações atuais”, isso é a natureza do trabalho de coach.
Logo, volta-se ao que foi mencionado antes: não existe filósofo no século XXI.
William: Não tem nenhum erro conceitual.
É exatamente isso.
Filosofar é buscar sabedoria, mas muitos confundem com buscar conhecer o máximo da vida e da obra de um pensador.
Eu me considero um filosofo desse século.
Porque exatamente eu não sou?
(Não só eu, mas todo aquele que busca sabedoria e se permite o livre pensamento)
Laura: O conceito de “filósofo desse século” é definido como? Se o caso é definir o que é um filósofo a partir da definição clássica (aquele que busca sabedoria), trata-se exatamente de um erro conceitual.
William: Então para você ninguém mais busca sabedoria?
Sério que é só eu!?
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