Ana: Historicamente, o papel da mulher como cuidadora e gestora do lar foi naturalizado, levando à percepção de que essas atividades são "obrigações" e, portanto, não merecedoras de valorização ou reconhecimento.
William: Você não valoriza nem reconhece tudo que sua mãe fez por você!?
Ana: Eu como filha sim.
William: Como cidadã não!?
Ana: Acho que você não entendeu o post, quando falo mulher, quero dizer esposa.
Dentro de um relacionamento isso não é valorizado.
William: Vou ser mais direto.
Não é valorizado por quem?
Essa coisa de “sociedade” é muito subjetivo, vira discurso vazio.
Tenho certeza que não estamos falando de “dinheiro”.
Somos criados basicamente por mulheres, são vocês que nos passam esses “valores morais”?
Ana: Entendi, resumindo, é tudo culpa da própria mulher!
Bela linha de raciocínio.
William: Quem está falando em “culpa” é você.
Eu apenas estou apresentando fatos.
Sociedade é um termo muito subjetivo.
O fato é que em todas as épocas, pelo menos 50% da “sociedade” é composta de mulheres, que participam ativamente da educação dos filhos e das filhas.
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