Doug: A galera falando mal da literatura atual, porque bom são apenas os "clássicos".
Sim, só porque é literatura de rico pra rico, afinal, há 70/100/200 anos atrás era só rico que tinha livro em casa e tempo de sobra pra tagarelar com os amigos, enquanto os pobres estavam na mão de obra, e não tinham tempo pra ler e escrever.
Agora, o "pobre" vai escrever um livro atual ou não e é "tudo porcaria".
Ai, ai esses leitores.
William: Ponto de vista interessante, eu tenho outro.
A imprensa já estava bem estabelecida por volta de 1800.
A partir de 1900 começou um grande processo de alfabetização.
Livros, histórias, ideias … eram grandes novidades para muita gente.
Com a produção intensa e maior acesso … foram deixando de ser novidade.
Daí veio o cinema, o rádio, a TV…
Vai ficando difícil ser “original”, “surpreendente”.
Vamos produzindo mais do mesmo com uma roupagem mais tecnológica.
Música é um exemplo fácil.
Minha filha gosta de K Pop.
Para ela é demais.
As músicas são boas, acontece que os arranjos não são novidades para mim como são para minha filha.
Eu ouvi Michael Jackson e toda aquela galera ... que acorde ou letra o K Pop pode fazer que seja “original”, surpreendente, “pra mim”!?
Fiódor Dostoiévski (só um exemplo entre tantos) viveu uma realidade bem específica.
Faleceu em 1881.
Não viu a aplicação das teorias de Adam Smith ou Karl Marx.
Não viu a "febre" da psicologia.
Não viu as duas grandes guerras e suas causas.
Não viu todo o grande avanço científico tecnológico a partir de 1900.
Eu, William (e qualquer bom aluno do ensino básico), tenho muito mais conhecimento que ele …
✧✧✧não arquivado
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