Frequentei
a Igreja Presbiteriana; na escola dominical e também nos cultos era dito que
Deus sabe de todas as coisas, sabe quem é salvo ou não.
Deus
não irá interferir no meu “livre arbítrio”, mas pelo conceito da onisciência
ele já sabe de ante mão se eu aceitarei o sacrifício de Jesus.
Deixa ver se consigo que fique mais claro.
Conheço minha filha, se eu deixa-la escolher
um animalzinho para trazer para casa sei que será um cachorrinho.
Notem que eu não estou impondo nada, não
estou interferindo na vontade de minha filha, não estou nem exigindo que ela
prefira um gatinho, até acho um notebook muito mais útil, mas SEI que ela
escolherá o cãozinho.
Porem deixemos isso de lado por hora, leva a
uma Filosofia muito complexa que ficará para outro dia.
O importante é observar é que isso nos prende
em uma equação “circular” da qual não temos como escapar, a fundamentação dela
é ELA MESMA.
Esse tipo de estruturas do pensamento
sustentam os dogmas mais eficientes.
1 -
Se eu William estou na Igreja Presbiteriana então sou um escolhido de Deus,
pois se eu não fosse “predestinado” a ser salvo não teria ouvido seu chamado.
2 - Se eu
William saí da Igreja Presbiteriana é porque não sou um escolhido, Deus já
sabia que eu ouviria a palavra, mas não iria entende-la ou aceita-la.
Perceba eu estando dentro ou fora da igreja a
predestinação é uma teoria que “se justifica”.
Deus deseja que eu queira o notebook, mas
sabe que eu escolherei o cãozinho, pois se eu fosse um escolhido seria atraído
pelo notebook.
Traduzindo:
Deus quer que eu aceite o sacrifício de
Jesus, mas sabe que eu ficarei meditando sobre essa história colocando em
dúvida o plano da salvação.
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