domingo, 23 de novembro de 2025

Conservadorismo Moral

 


 William:  Percebo uma crescente defesa do chamado “casamento aberto”.
   Eu defendo a família tradicional, e o confronto de ideias é inevitável. 
  Um dos pilares da filosofia que pratico é: 
  
   “CONHEÇA A SI MESMO”.

  Não minta para si, você realmente não se importa se a pessoa que ama se relacionar sexualmente com outro? 
  Se não liga, o casamento aberto pode ser uma opção desde que o parceiro pense igual.    
  Porém, a maioria se importa, e muito.
  Há diferença entre uma amizade colorida ou namoro passageiro e o desejo de casar, construir família e ter filhos.

  Outro princípio que sigo é:

  “NÃO ESCOLHEMOS O QUE SENTIR, ESCOLHEMOS COMO AGIR DIANTE DO QUE SENTIMOS.” 

  Fingir indiferença ao saber que o cônjuge está com outro não funciona, pois não depende da vontade. 
  O pacto de fidelidade surge porque a "traição" geralmente nos afeta intensamente.
  Os instintos sexuais são fortes e garantem a perpetuação da espécie, o que gera certa tolerância. 
  Porém, a infidelidade contínua, é uma das principais causas de separação. 
  Relacionamentos duradouros exigem compromisso e limites.

Comentarista: Monogamia não funciona porque todo mundo que trai tem um discurso conservador 🤣

William:  É a mesma coisa dizer que a lombada eletrônica não funciona porque todos querem ser livres para andar na velocidade que quiserem.

Comentarista: Não fez o menor sentido tua comparação 🤔

William: Quem não para pra pensar sempre me diz isso.

  A barreira eletrônica força respeitarmos o limite, mas não nos impede de ultrapassa-los.
  Acredito que a maioria concorda que sem elas o desrespeito aos limites seriam bem mais frequentes.
  Da mesma forma o "conservadorismo moral" nos força ter mais respeito com a parceira.

Comentarista: No caso da monogamia é um acordo mútuo né? 
 Ninguém tem o direito de forçar ninguém a nada.  
 Aderiu a esse formato de relacionamento porque quis... ou por posse do outro, seja lá como cada um resolve explicar a hipocrisia quando "abre" o relacionamento do seu lado e exige fidelidade do outro. 
 Enfim... a barreira eletrônica tem a finalidade de reduzir acidentes.

William: Enfim, você concorda com toda meditação feita até aqui.
  Grato pela atenção dispensada.



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  O “conservadorismo moral” é comparado a uma "barreira eletrônica" no trânsito, embora não impeça o desrespeito ao limite de velocidade, nos força maior atenção com nossas atitudes e a ponderar as consequências.
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https://williamrobsonfilosofia.blogspot.com/2025/11/conservadorismo-moral.html

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  Resumo

 

 

1.  Defesa da família tradicional em contraposição à crescente popularidade do "casamento aberto".

 

2.  CONHEÇA A SI MESMO, você deve ser honesto consigo mesmo sobre realmente não se importar se a pessoa que ama se relacionar sexualmente com outra.

 

3.  O casamento aberto só pode ser uma opção viável se a parceira pensar igual a você, ou seja, se a indiferença for mútua e genuína.

 

4.  A maioria das pessoas se importa, e muito, com a infidelidade, o que inviabiliza o casamento aberto como regra geral.

 

5.  "NÃO ESCOLHEMOS O QUE SENTIR, ESCOLHEMOS COMO AGIR DIANTE DO QUE SENTIMOS"

   Fingir indiferença ao saber que o cônjuge está com outro não funciona, visto que o sentimento de ser afetado pela traição não é uma escolha.

 

6.  O pacto de fidelidade surge justamente porque a "traição" afeta as pessoas intensamente, sendo essa a razão de sua existência.

7.  Relacionamentos duradouros exigem compromisso e limites, com a infidelidade contínua sendo uma das principais causas de separação.

 

8. O “conservadorismo moral” é comparado a uma "barreira eletrônica" no trânsito, embora não impeça o desrespeito ao limite de velocidade, nos força maior atenção com nossas atitudes e a ponderar as consequências.

 

  


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