quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Malvadão Capitalismo

 


 


  Sociedade


   Os países democratas estão divididos, quase meio a meio, em ideias que se convencionou chamar de esquerda e direita. 

  Cada metade arvora para si a virtude do bem contra o mal. 

  Para Hobbes, “o bem e o mal são nomes que significam nossos apetites e aversões, os quais são diferentes conforme os diferentes temperamentos, costumes e doutrinas dos homens”. 

  A palavra niilismo é um tanto desconhecida, mas na filosofia, comunismo e cristianismo têm a mesma raiz niilista. 

   Quanto ao capitalismo quem chega ao topo chuta a escada para ninguém mais subir. 

  É um bate-boca geral, mas, na verdade, o mundo não tem estrutura para um consumismo sem limites. 

  O aumento da riqueza está ligado ao aumento desproporcional da poluição individual e global. 

  Ao mesmo tempo é muito feia a disparidade. 

  Então é isso; sendo impossível igualar o consumo, o cristianismo freia a ambição desmesurada e deixa os pobres um pouco mais felizes, mirando, não este, mas outro mundo.


   Vilnei Maria Ribeiro de Moraes - Link

 

 


   Esse é aquele tipo de texto do qual falo tanto, muito bem escrito.

   Tão bonito que entorpece nossa razão.

   Nas vamos destrinchar racionalmente?



Vilnei: Os países democratas estão divididos, quase meio a meio, em ideias que se convencionou chamar de esquerda e direita. 

  Cada metade arvora para si a virtude do bem contra o mal. 


William: Aproximadamente 60 a 70 países da ONU operam na prática como regimes autoritários, mesmo que muitos (como Venezuela, Turquia ou Hungria em classificações mais amplas) usem eleições ou retórica democrática para legitimar o poder.

  Isso representa cerca de 1/3 dos membros da ONU.    O número exato varia por critério, mas a tendência é de aumento: autocracias cresceram 8-10% em uma década, impulsionadas por repressão digital, golpes e erosão em "democracias híbridas".

   (Grok)


   Em uma visão mais holística percebemos o avanço das autocracias.

   Quem acha que viver na Venezuela (autoritária) esta melhor que viver na Argentina (democrática), duas nações igualmente arrasadas economicamente.

   Racionalmente  não dá para relativizar onde esta o bem e o mal.

   Eu preferiria estar na Argentina.


Vilnei: A palavra niilismo é um tanto desconhecida, mas na filosofia, comunismo e cristianismo têm a mesma raiz niilista. 


William: Niilismo = ideia de que não há sentido objetivo, valores universais ou propósito inerente na existência.

  Nietzsche associa niilismo à morte dos valores tradicionais.

 Em versões extremas: nada tem valor, sentido ou verdade.


  Cristianismo e comunismo não se encaixam nisso.


  Cristianismo é anti-niilista por natureza:


a) Afirma um sentido objetivo da vida (vontade de Deus).


b) Afirma valores absolutos (bem, mal, amor, justiça).


c) Afirma propósito humano e transcendência.


  Cristianismo é uma das maiores forças históricas contra o niilismo na visão de Nietzsche.




   O marxismo também não é niilista:


a) Acredita em leis objetivas da história (materialismo histórico).


b) Defende finalidade histórica (sociedade sem classes).


c) Propõe valores universais (igualdade, emancipação).


d)Enxerga sentido na luta humana, ou seja é orientado a um fim, tem um propósito.


  O Marxismo (comunismo, socialismo) tem um sentido objetivo.


  Niilismo = ideia de que não há sentido objetivo, valores universais ou propósito inerente na existência.


  Logo, marxismo e cristianismo não são niilistas.

  Claro, dá para "pinçar" aspectos (com em tudo há zonas cinzentas), estou falando de uma visão "holística"


Vilnei: Quanto ao capitalismo quem chega ao topo chuta a escada para ninguém mais subir. 

  É um bate-boca geral, mas, na verdade, o mundo não tem estrutura para um consumismo sem limites. 

  O aumento da riqueza está ligado ao aumento desproporcional da poluição individual e global. 

  Ao mesmo tempo é muito feia a disparidade. 


William: Aqui cai por terra aquela expectativa de analise "isenta" no sentido de "técnica".

  É mais um texto bonito, quase poético, para demonizar o capitalismo e enaltecer o marxismo inclusive fazendo uma conexão questionável.

  Cristianismo é um movimento religioso, óbvio.

  O marxismo é marcado pelo ateísmo.


  O malvadão capitalismo 😉 defende o Estado laico, respeita a liberdade de expressão, respeita a liberdade de crença ou descrença.


Marxista Isento - Link


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  Resumo

  

1.  William argumenta que cerca de 60-70 países da ONU operam como regimes autoritários na prática (1/3 dos membros), com crescimento de 8-10% em uma década devido a repressão digital e erosão de democracias híbridas. 

  Isso refuta a divisão simplista esquerda-direita, mostrando que o bem (democracia) e o mal (autocracia) são claros, sem relativismo.

 

2.  Em nações arrasadas como Argentina (democrática) versus Venezuela (autoritária),  defende que a democracia é superior, mesmo com problemas semelhantes, pois oferece mais liberdades e oportunidades – um argumento direto contra regimes autoritários frequentemente associados a críticas anti-capitalistas.

 

3.  Esclarece que niilismo é a ausência de sentido objetivo, valores universais ou propósito, e que nem o cristianismo (anti-niilista, com valores divinos e transcendência) nem o marxismo (com leis históricas e finalidade igualitária) se encaixam nisso.

   Isso desmonta a premissa original, defendendo que o capitalismo não impõe niilismo, mas promove valores como liberdade sem dogmas.

 

4.  Como o marxismo é ateu e materialista, enquanto o cristianismo é religioso e espiritual, William critica a conexão questionável que os iguala como "niilistas". 

  O capitalismo, por outro lado, respeita a laicidade do Estado, liberdade de crença e descrença, evitando esses conflitos ideológicos.

 

5.  Classifica o texto original como "bonito que entorpece a razão", poético mas enviesado para demonizar o capitalismo e enaltecer o marxismo. 

  Argumenta por uma análise técnica e holística, destacando que o capitalismo não é o "malvadão", mas um sistema que equilibra ambições sem impor utopias falhas.

 

6.  Reconhece que o mundo não suporta consumismo ilimitado, com poluição desproporcional ao crescimento da riqueza e disparidades sociais "feias". 

  No entanto, prioriza que isso exige regulação democrática, não a derrubada do sistema, contrastando com visões marxistas que ignoram falhas em autocracias.

 

7.  Contra a ideia de que o topo bloqueia ascensão, você vê isso como parte de um "bate-boca geral" ideológico. 

  Defende o capitalismo como promotor de mobilidade via liberdades (expressão, crença), superior a sistemas que prometem igualdade mas geram autoritarismo e estagnação.


  

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