segunda-feira, 23 de março de 2020

Escravidão na Africa


  “Muitos portugueses tentavam capturar os africanos, mas em pouco tempo perceberam que era mais lucrativo entrar nas redes de comércio de escravos já existentes,

  por isso começaram a buscar essa mercadoria junto aos povos do litoral.
  Um dos primeiros povos aliados dos portugueses no tráfico de escravos foram os jalofos, na Senegâmbia.
  Em troca de escravos, os jalofos conseguiam cavalos dos portugueses (um cavalo era trocado por 15 ou 20 escravos) e armas de fogo, o que aumentava o seu poder de guerra e de conquista de mais escravos.
  Com o início da colonização das ilhas de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe (na segunda metade do século XV), a necessidade de mão de obra aumentou, e a compra de escravos foi a solução encontrada pela Coroa portuguesa.
  Por essa mesma época, os portugueses chegaram à Costa da Guiné (atualmente desde a Guiné até a Nigéria), onde encontraram povos ricos que já negociavam com os árabes e puderam comercializar ouro, especiarias e escravos.  
  Tamanha era a riqueza da região que os portugueses passaram a chamá-la de Costa do Ouro...”

       



      
  O Capitalismo precisa de consumidores, escravos são consumidores de baixa qualidade, pouca potencialidade.
  Africanos por cultura própria mantiveram o sistema escravagista por mais tempo do que seria indicado.



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