“Muitos
portugueses tentavam capturar os africanos, mas em pouco tempo perceberam que
era mais lucrativo entrar nas redes de comércio de escravos já existentes,
por isso começaram a buscar essa mercadoria
junto aos povos do litoral.
Um dos primeiros povos aliados dos
portugueses no tráfico de escravos foram os jalofos, na Senegâmbia.
Em troca de escravos, os jalofos conseguiam
cavalos dos portugueses (um cavalo era trocado por 15 ou 20 escravos) e armas
de fogo, o que aumentava o seu poder de guerra e de conquista de mais escravos.
Com o início da colonização das ilhas de Cabo
Verde, São Tomé e Príncipe (na segunda metade do século XV), a necessidade de
mão de obra aumentou, e a compra de escravos foi a solução encontrada pela
Coroa portuguesa.
Por essa mesma época, os portugueses chegaram
à Costa da Guiné (atualmente desde a Guiné até a Nigéria), onde encontraram
povos ricos que já negociavam com os árabes e puderam comercializar ouro,
especiarias e escravos.
Tamanha era a riqueza da região que os
portugueses passaram a chamá-la de Costa do Ouro...”
O Capitalismo precisa de consumidores,
escravos são consumidores de baixa qualidade, pouca potencialidade.
Africanos por cultura própria mantiveram o
sistema escravagista por mais tempo do que seria indicado.
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