Paulo: A realidade que percebemos é só uma interpretação química do cérebro; como seria o mundo verdadeiro?
William: Como sabe que o cérebro não interpreta de forma verdadeira?
Veja o caso do fogo.
Ele destrói a nossa pele, o cérebro nos dá essa interpretação verdadeira, factual.
Paulo: Como você sabe que é a verdadeira?
Pode ser uma ótima aproximação, uma aproximação funcional.
William: Meu ponto é que se você não sabe o que é "real de verdade".
Não pode excluir suas percepções (baseadas na lógica) como a realidade verdadeira.
Eu vivo o que vejo e sinto, especulações "dimensionais" são só um exercício filosófico.
Meu cérebro sugere que eu não devo entrar em contato direto com o fogo, e ao observar pessoas atingidas por incêndio "percebo" que a destruição pode ser mortal.
Paulo: Não sei se vc entendeu o que tô querendo dizer, mas tô com preguiça de explicar.
William: Entenda que estou só divagando, usando a lógica evidentemente.
Foi o que a postagem me "inspirou".
Tenho escrito alguns textos apontando o excesso de subjetivismo.
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