terça-feira, 4 de março de 2025

Cultoterapia

 





                                               

  


Junior: Irmão, o que você está fazendo, sem perceber, é exatamente perpetuar a engrenagem que mantém esse ciclo de alienação e exploração.

  Você minimiza o problema, argumenta como se fosse uma exceção e desvia do ponto central.

  O sistema religioso se sustenta sobre o conformismo e a passividade, não importa se o pastor é rico ou classe média, ele continua sendo um intermediário que vende promessas em troca de obediência e dinheiro.

 

William: Prefiro pessoas viciadas em Jesus que em drogas (ou em Marx 😉 ).

   Evidente que o melhor é não ser fanático em nada.


   Os fanáticos não chegam a 10% (só para dar uma noção), a maioria é de boa, contribui com o que pode.

   Ir ao culto ou missa é uma "terapia".

 

Junior: Então vc é um "moderado cúmplice", aquele que não vê a exploração como um problema estrutural porque acha que, se a maioria não é extremista, então o sistema não é nocivo mas é justamente essa maioria passiva e conformada que mantém os abusos possíveis

vc está para a religião assim como o eleitor que “só quer ordem” está para um governo autoritário, talvez não esteja no topo, mas garante que tudo continue funcionando para quem está. 

  Se sua defesa é que a maioria apenas “contribui com o que pode”, então você mesmo está reconhecendo que a estrutura se mantém pelo sacrifício dos pequenos para o benefício dos grandes e isso, meu irmão, sempre foi a essência da exploração!

 

William: Vixe! Que dramático 😉.

  Viver é estressante, cada um tem uma ou mais “fugas”.

  Eu gosto de filosofar.

  Outros do Flamengo, do Carnaval, da “Tia Joana” 😉 … pescar, ir a igreja fazer parte de uma comunidade. 

 


 



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