segunda-feira, 13 de abril de 2020

Covid Convivência



https://www.facebook.com/nando.polignano/videos/1574634146019010/


 Realidades Diferentes:

  O Marcelo (Comentarista do vídeo) é neurologista, “parece” pessoa com bom padrão financeiro.
  Deve ter casa confortável, bem abastecida, sem excesso de moradores.

  Sou funcionário público, não corro risco da empresa que trabalho ir a falência.
  Sou da área da saúde tenho trabalhado normalmente, se minha chefia mandasse eu ficar em casa até Junho, sem nenhum problema com meu pagamento, iria ser “meio que festa” pra mim.
  Gosto de ficar em casa, convivo bem com minha esposa e filhas, tenho conforto e dispensa bem abastecida.
  Tenho internet banda larga, TV a cabo, Netflix.
  Com os supermercados abertos tenho fartura de comida.

  Acontece que minha realidade e a do Marcelo ... NÃO É A REALIDADE DE MUITOS.
  A maioria trabalha na iniciativa privada, perder o emprego não é difícil numa crise dessas proporções.
  Para os que trabalham na informalidade, economia parada é fome, miséria, subnutrição, morte...

  Quem pode optar por ficar em casa, fique.

  Quem precisa sair, que tenha esse “direito”.




 Testes.
  É fácil dizer que precisamos fazer mais testes, eu cheguei a essa conclusão há mais de 1 mês.
  Acontece que os materiais para testes não surgem do nada, precisam ser adquiridos.
  Com a alta demanda global ESTÃO EM FALTA.
  Competir com países desenvolvidos por esse material é como eu disputar um leilão com o Cristiano Ronaldo.
  Vejam bem, estamos falando de Japão, Alemanha, Coreia do Sul, Estados Unidos...
  A realidade se impõe, o Governo deve continuar se esforçando para realizar mais testes, mas não tenhamos a ilusão que isso será factível na quantidade satisfatória.

 Ampliar o numero de leitos rapidamente tem se mostrado bem viável.

 Ao invés de querer salvar todas as empresas com dificuldades, invistamos pesado nas que produzem respiradores e materiais ligados ao combate do Covid 19.
  (Sai bem mais barato)

 O setor da saúde deve desenvolver um protocolo de atendimento a nível nacional onde mesmo profissionais da saúde “novatos” consigam agir satisfatoriamente.
  Os profissionais mais experientes podem acompanhar a distância via vídeo conferência.





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