Imagine que você mulher é dona de uma ☛floricultura.
Os negócios estão
indo bem a empresa tem 4 funcionários, está precisando de mais um.
Você fez uma
seleção, está em dúvida sobre duas finalistas.
Uma é casada e
não pretende ter mais filhos.
A outra também é
casada e diz que está tentando engravidar.
Diante desse
detalhe por qual optaria?
Se for pela que
está tentando engravidar ... você coloca sua empresa para correr riscos desnecessários,
espero que tenha sorte porque competência administrativa lhe falta.
Nenhuma gravidez
é totalmente tranquila.
A possibilidade
de muitos atestados médicos não deve ser descartada.
Assim que a
barriga começar a crescer você tem que reservar a grávida os serviços mais
leves possíveis.
Você não decide
quando a grávida vai se licenciar.
Não sei se a
legislação mudou, mas a partir do sétimo mês ela pode sair quando quiser.
Entretanto,
quanto antes ela sai, antes tem que voltar depois que nascer o bebê.
Então as grávidas
ficam o máximo possível [a não ser que consigam um licença médica e somem isso a licença
maternidade.]
Se bobear a bolsa
estoura e você tem que socorrer.
Se apesar de tudo
a funcionária for eficiente você teve sorte.
Mas sabe como é
... funcionário você só sabe se é bom depois de contratado, quando conhece na
prática seu caráter e capacidade de trabalho.
Se Depois de 2
meses chegar à conclusão que contratou uma mosca morta ... se ela estiver
grávida não pode demiti-la.
Essa estabilidade
só acaba depois da licença maternidade.
E sim, todo esse
tempo de serviço conta a título de indenizações e direitos na hora da demissão.
“A
legislação garante a estabilidade da empregada gestante a partir da confirmação
da gravidez, inclusive no caso do contrato de experiência ou determinado.
Determina
ainda que o período de licença-maternidade da empregada gestante é de 120
(cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário.”
Sem hipocrisia a gravidez é um perrengue danado para
qualquer empresa.
Para o pequeno e
médio empresário é ainda maior.
Não estou falando
que temos que acabar com esse direito, apenas o estou despindo da hipocrisia
que a gravidez da funcionaria é uma “benção” para empresa.
Todos sabemos que
a funcionária mais cedo ou mais tarde irá engravidar.
Mas uma coisa é a
gravidez daquela funcionaria que já trabalha alguns anos na empresa prestando
bons serviços.
Inevitavelmente
há uma relação de amizade, os colegas ficam felizes por esse momento, querem
ajudar no que for preciso.
A empresa, apesar
do transtorno, sabe que tem uma boa funcionaria que logo voltará com a
eficiência costumeira.
Vejam que nesse
texto não há nenhuma aberração filosófica são deduções simples que qualquer um
é capaz de fazer ... se não for hipócrita.
Duvido que você “empresária” vai
contratar uma moça que diz estar tentando engravidar.
Duvido que você moça diante de uma “entrevistadora” de
emprego vai dizer que está tentando engravidar.
Porque o empresário
ou o entrevistador tem o dever “moral/social” de ser mais “iluminado” que
qualquer mulher!?
Logo, não entendo por que tanto estardalhaço sobre essa questão:
Bolsonaro fala sobre
empregabilidade de grávidas.
Quem me
explica?
______________
“Direitos” não é uma
palavra encantada que faz benefícios surgirem do nada como mágica.
Não existe almoço grátis.”
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