Domingo de manhã geralmente
vou a feira do Bairro São Bernardo (Campinas - SP) comprar pastel.
Compro também pamonha
salgada para minha esposa.
No gosto dela a melhor
pamonha da cidade é a vendida na banca do meu colega “Mineiro”.
Eu vou a feira com
a certeza que a banca de pastel estará lá, tirando as férias do final de ano a “Lucia”
(acho que é esse o nome) sempre está lá.
Com o colega
Mineiro é diferente, é comum não ir trabalhar.
Ele tem dores na
coluna que com o passar dos anos intensificou, está usando colete.
Hoje (9/12/2018),
lembrando de um texto, insisti para que ele começasse a usar uma cadeira com
bom encosto.
Disse que vai
providenciar ... vamos ver.
Acho inacreditável como as
pessoas destroem o próprio corpo.
Sou bastante
elogiado em minha forma física e nada mais faço que cuidar bem do meu corpo.
Vejam o caso do
Mineiro.
Trabalhar na
feira dispende “pelo menos” 8 horas de trabalho.
Uma hora de
preparação, seis horas de atendimento, uma hora de finalização.
São oito horas de
atividade e o único refresco que a coluna dele tem é sentado dirigindo o veículo.
As feiras livres
hoje em dia não tem movimento intenso.
O Mineiro podia
levar para feira uma cadeira boa que apoiasse bem sua coluna, há inúmeros modelos
disponíveis no mercado.
Quando não
estivesse atendendo cliente (que é a maior parte do tempo) estaria confortavelmente
sentado dando um refresco a coluna.
Mas durante todo
o tempo que conheço ele, na banca tem aqueles banquinhos dos mais simples.
Se tivesse
cuidado melhor do corpo possivelmente hoje não estaria tão debilitado.
Certas partes do
corpo, como a coluna, depois que ferrou ... dificilmente volta ao normal.
É conviver com analgésicos.
O Mineiro já está
nessa fase e nem assim traz uma cadeira.
Ela acredita
ingenuamente que “pior do que esta não fica”.
Acho que minha
esposa logo vai ficar sem suas pamonhas preferidas e eu sem encontrar o colega
nas manhãs de Domingo.
A vida sem
lógica/bom senso me é tão estranha.
Coisas do Brasil
Minha esposa gosta de pamonha salgada com queijo.
Um colega na feira livre do São Bernardo faz excelentes pamonhas.
O problema é que com lesão na coluna, raramente tem conseguido ir trabalhar.
Tem outra banca de pamonha e resolvi experimentar, ver se minha esposa gosta do produto.
Hoje foi minha terceira tentativa e nada!
O rapaz muito educado diz que ainda não está pronta.
(Se eu quisesse a pamonha teria que aguardar aqueles 20 minutos que viram meia hora.)
Caraca!
Eu vou na feira livre por volta das 7h30.
Para esse tipo de comércio, nessa hora, já é para o comerciante estar com todos seus produtos prontos para venda.
DEPOIS QUANDO O BRASIL APARECE COMO POUCO PRODUTIVO AS PESSOAS DUVIDAM DAS PESQUISAS ... eu não, eu não 😟
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