domingo, 9 de dezembro de 2018

Banca da Pamonha


  Domingo de manhã geralmente vou a feira do Bairro São Bernardo (Campinas - SP) comprar pastel.
  Compro também pamonha salgada para minha esposa.
  No gosto dela a melhor pamonha da cidade é a vendida na banca do meu colega “Mineiro”.
  Eu vou a feira com a certeza que a banca de pastel estará lá, tirando as férias do final de ano a “Lucia” (acho que é esse o nome) sempre está lá.
  Com o colega Mineiro é diferente, é comum não ir trabalhar.
  Ele tem dores na coluna que com o passar dos anos intensificou, está usando colete.

  Hoje (9/12/2018), lembrando de um texto, insisti para que ele começasse a usar uma cadeira com bom encosto.
  Disse que vai providenciar ... vamos ver.

  Acho inacreditável como as pessoas destroem o próprio corpo.

  Sou bastante elogiado em minha forma física e nada mais faço que cuidar bem do meu corpo.

  Vejam o caso do Mineiro.
  Trabalhar na feira dispende “pelo menos” 8 horas de trabalho.
  Uma hora de preparação, seis horas de atendimento, uma hora de finalização.
  São oito horas de atividade e o único refresco que a coluna dele tem é sentado dirigindo o veículo.
 
  As feiras livres hoje em dia não tem movimento intenso.
  O Mineiro podia levar para feira uma cadeira boa que apoiasse bem sua coluna, há inúmeros modelos disponíveis no mercado.
  Quando não estivesse atendendo cliente (que é a maior parte do tempo) estaria confortavelmente sentado dando um refresco a coluna.
  Mas durante todo o tempo que conheço ele, na banca tem aqueles banquinhos dos mais simples.
  Se tivesse cuidado melhor do corpo possivelmente hoje não estaria tão debilitado.

 Certas partes do corpo, como a coluna, depois que ferrou ... dificilmente volta ao normal.
  É conviver com analgésicos.
  O Mineiro já está nessa fase e nem assim traz uma cadeira.
  Ela acredita ingenuamente que “pior do que esta não fica”.

  Acho que minha esposa logo vai ficar sem suas pamonhas preferidas e eu sem encontrar o colega nas manhãs de Domingo.

  A vida sem lógica/bom senso me é tão estranha.

Repense:



Alguém com problema na coluna usar esse tipo de móvel!?



 Coisas do Brasil

  Minha esposa gosta de pamonha salgada com queijo.
  Um colega na feira livre do São Bernardo faz excelentes pamonhas.
  O problema é que com lesão na coluna, raramente tem conseguido ir trabalhar.




  Tem outra banca de pamonha e resolvi experimentar, ver se minha esposa gosta do produto.
  Hoje foi minha terceira tentativa e nada!
  O rapaz muito educado diz que ainda não está pronta.
  (Se eu quisesse a pamonha teria que aguardar aqueles 20 minutos que viram meia hora.)
  Caraca!
  Eu vou na feira livre por volta das 7h30.
  Para esse tipo de comércio, nessa hora, já é para o comerciante estar com todos seus produtos prontos para venda.
  DEPOIS QUANDO O BRASIL APARECE COMO POUCO PRODUTIVO AS PESSOAS DUVIDAM DAS PESQUISAS ... eu não, eu não 😟


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