Dizem que a geração Z está mais difícil de “gerenciar”.
Penso que já é reflexo da diminuição do número de filhos.
Minha mãe teve 7 filhos, dois morreram.
Com 11 anos eu já não morava com meu pai, minha mãe não recebia nenhum tipo de auxílio ou pensão.
A situação era dificílima, eu e minha irmã Jane (os menos novos) tínhamos necessidade enorme de manter qualquer emprego que encontrássemos.
Situação muito diferente das minhas filhas, a geração Z.
São só duas.
Eu e minha esposa somos pobres, mas não a ponto de depender de algum dinheiro que nossas filhas tragam para casa.
A Ellen é um bom exemplo, por vontade própria foi trabalhar como menor aprendiz em uma farmácia.
Necessidade financeira para família nenhuma.
Ficou até quando achou que tinha que ficar, saiu para prestar vestibular.
Enfim.
Quando a pessoa não precisa se sujeitar a humilhação para manter o emprego ... não se sujeita.
Por vezes nem é algum tipo de "assédio moral", humilhação.
Lembro que minhas filhas romantizaram demais o primeiro emprego, foram super animadas, a Alexia foi trabalhar em uma lanchonete.
O adolescente vê os pais irem trabalhar, acham que nós exageramos nas reclamações, que trabalhar não deve ser tão difícil assim.
Realmente, na maioria dos casos exageramos nas reclamações.
Mas o adolescente exagera na romantização, na primeira semana de trabalho percebe o obvio, a vida não é filme.
Explico.
Nos filmes, 8 horas de trabalho passam em 3 minutos.
Na vida real 8 horas são 16 horas ...😂
Li uma matéria que induzia o leitor a ficar preocupado com a diminuição da população chinesa.
O principal argumento é que aumentaria o preço dos produtos no mundo inteiro, a inflação.
Por tudo que escrevo, CLARO QUE NÃO CONCORDO COM ESSE POSICIONAMENTO.
Torço até que o governo chinês não interfira e a população diminua mesmo.
O que mais diminui os salários é o excesso de “muito pobres”.
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